Iniciada em 1936 com a finalidade de fornecer água ao bairro da Pampulha, a represa teve sua capacidade aumentada na gestão do prefeito Juscelino Kubitschek.
O Conjunto Moderno da Pampulha é símbolo de um importante capítulo da história mundial da arquitetura moderna. Ele simbolizou — e ainda simboliza — uma síntese, nas Américas, de uma nova arquitetura e novas formas de viver, anunciadas a partir das primeiras décadas do século XX.
A Pampulha simboliza também uma interação que mesclou tradições e valores locais a tendências universais e, em retorno, influenciou mundialmente o rumo dessas tendências.
O valor do Conjunto Moderno da Pampulha insere-se no desenvolvimento de uma arquitetura eminentemente brasileira, que é moderna, mas inspirada na tradição; é racional, mas não abre mão da imaginação criadora; é funcional, mas sem a tirania do ângulo reto; que recusa ornamentos, mas se encontra integrada com as artes plásticas.
A Pampulha é uma das experiências mais bem-sucedidas da arquitetura moderna mundial, pois não só recebeu seus elementos característicos, como os devolveu ao mundo de forma recriada: uma nova expressão, que incorpora na arquitetura características regionais tipicamente brasileiras.
Por meio da força do Conjunto, das formas de seus edifícios e da relação estabelecida entre eles e com a paisagem, a Pampulha inaugura uma linguagem arquitetônica própria: liberdade, referências diversas, valores locais e funcionalidade. Um abordagem pioneira dentro da arquitetura moderna, que não trata com indiferença o contexto circundante.
O Conjunto Moderno da Pampulha é, por isso, de grande significado para as gerações presentes e futuras da humanidade, apresentando-se como um marco vivo, íntegro e autêntico da história da arquitetura mundial e da história brasileira e das Américas.
CRONOLOGIA DO TEMPO DA LAGOA DA PAMPULHA
Pampulha – 1848
Primeiros registros do Arraial de Santo Antônio da Pampulha, povoado situado ao norte do Arraial do Curral Del Rei, constituído por fazendas habitadas por colonos portugueses e escravos.
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Pampulha – 1897
Com a construção da nova capital, Belo Horizonte atraiu novos moradores. As fazendas da região, então conhecida como Pampulha Velha, foram responsáveis por parte do abastecimento de produtos agrícolas para Belo Horizonte.
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Pampulha – 1904
O casal de portugueses Manoel dos Reis e Ana Moraes dos Reis adquire terras na região e forma a Fazenda Pampulha, localizada à direita da atual Avenida Antônio Carlos. A área deu origem aos bairros Santa Rosa, Dona Clara e Jaraguá.
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Pampulha – Década de 1930
Construção da capela de Santo Antônio de Pádua, por “Sá Donana da Pampulha” e Manoel dos Reis, e realização dos primeiros investimentos públicos na região, com a pavimentação das primeiras ruas.
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Pampulha – 1933
Inauguração do Aeroporto da Pampulha, atendendo aos voos do Correio Aéreo Militar. A primeira linha aérea comercial começou a operar em 1936 e realizava voos entre Belo Horizonte e Rio de Janeiro (capital do país na época).
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Pampulha – 1938
Inauguração da Barragem da Pampulha, que teve suas obras iniciadas em 1936, na gestão do Prefeito Otacílio Negrão de Lima. A construção da barragem tinha o objetivo original de formar uma represa para servir de reservatório de água para a capital. Somando-se a esta destinação, estava o potencial turístico e de lazer que o local passaria a representar. Para Negrão de Lima, a lagoa era local propício à natação e esportes náuticos, e em seu entorno deveria nascer um bairro de recreio. Ainda em 1938, o Prefeito realizou a pavimentação da orla da Lagoa da Pampulha, que recebeu o nome de Avenida Getúlio Vargas. Em 1968, a avenida teve sua denominação alterada para Otacílio Negrão de Lima.
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Pampulha – 1940
Juscelino Kubitschek é nomeado prefeito de Belo Horizonte e tem como meta promover a modernização da capital. A expansão da capital é direcionada para o oeste, por meio da continuidade da Avenida Amazonas e da criação da Cidade Industrial, e para o norte, a partir da implantação da Avenida Pampulha, atual Avenida Antônio Carlos. A alteração do nome aconteceu em 1946.
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Pampulha – 1943
Inauguração oficial do Conjunto Arquitetônico da Pampulha. Idealizado em 1940, o conjunto – formado pelo Cassino, Iate Golfe Clube, Igreja de São Francisco de Assis, Casa do Baile, Residência Kubitschek e um hotel, que não chegou a ser construído – era o símbolo da modernização e do desenvolvimento pretendidos por Kubitschek. A nova Pampulha deveria se consolidar como centro de lazer e turismo e colocar Belo Horizonte no cenário da arquitetura moderna internacional. A autoria do projeto é de Oscar Niemeyer; o paisagismo, de Roberto Burle Marx; os painéis, de Cândido Portinari e as esculturas, de Alfredo Ceschiatti; além de outros artistas, garantindo a interação entre artes plásticas, arquitetura e paisagismo.
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Pampulha – 1944
Inauguração de uma linha de bondes ligando a região central de Belo Horizonte à Pampulha. A implementação deste serviço deveria estimular a ocupação da região e também a realização de eventos no local.
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Pampulha – 1945
Parte da Fazenda Dalva, situada à esquerda da atual Avenida Antônio Carlos, foi desapropriada para dar lugar à Cidade Universitária – Campus UFMG.
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Pampulha – 1946
Proibição dos jogos de azar em todo território nacional. Três meses depois de assumir a Presidência da República, em 30 de abril de 1946, o general Eurico Gaspar Dutra pegou o país de surpresa e, com um decreto-lei, proibiu a prática ou exploração dos jogos de azar. Para o presidente, a “tradição moral, jurídica e religiosa” do brasileiro era incompatível com os jogos.
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Pampulha – 1947
Tombamento da Igreja de São Francisco de Assis pelo Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (SPHAN). A situação vulnerável à qual a Igreja fora submetida, diante da negativa de consagração pela Cúria Metropolitana, fez com que o SPHAN, visando à proteção da edificação, decreta-se seu tombamento. Para o clero da época, um templo não poderia fazer parte de um conjunto no qual figuravam jogos e boates. Além disso, a arte e a arquitetura modernas eram consideradas inadequadas para edificações católicas.
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Pampulha – 1954
Rompimento da Barragem da Pampulha, provocando a inundação do aeroporto, núcleos residenciais e terras ocupadas por plantações e pasto. A reconstrução da barragem foi concluída somente em 1958. O desastre foi amplamente noticiado e colocou em evidência os grandes contrastes da região, com a área elitizada das casas de final de semana; a precariedade dos serviços e das moradias destinadas aos trabalhadores; e as condições de urbanização medianas da área de ocupação mais antiga, conhecida como Pampulha Velha.
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Pampulha – 1957
Criação do Museu de Arte da Pampulha, no lugar do antigo Cassino. O Cassino foi fechado em 1946, em função da proibição dos jogos de azar, e usado para diversos fins, até a criação do Museu.
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Pampulha – 1958
A Igreja de São Francisco de Assis foi consagrada e teve sua primeira missa rezada, dezesseis anos depois de inaugurado o Conjunto Moderno da Pampulha. Neste mesmo ano, dá-se a inauguração do Jardim Zoológico, cujas obras foram iniciadas nos primeiros anos da década de 1950. Na planta original da cidade, o local destinado à instalação de um zoológico ficava próximo à Praça da Liberdade, área, hoje, ocupada pelo Minas Tênis Clube.
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Pampulha – 1960
O Iate Golfe Clube é vendido para a iniciativa privada e passa a se chamar Iate Tênis Clube. A partir daí, são realizadas diversas reformas no local.
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Pampulha – 1961
Inauguração do Pampulha Iate Clube. Investimentos em clubes privados sinalizam uma nova opção de lazer para a região da Pampulha.
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Pampulha – 1962
Inauguração do prédio da Reitoria, primeira construção do Campus UFMG.
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Pampulha – 1965
Inauguração do Estádio Governador Magalhães Pinto (Estádio Mineirão).
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Pampulha – 1970
Instalação do Parque Guanabara na Pampulha. O Parque foi criado em 1951 por Paulo Pereira Dias, mecânico de equipamentos de diversões nascido no estado do Rio de Janeiro, motivo que explica a denominação dada ao estabelecimento. Como a maioria dos parques de sua época, o Guanabara era itinerante. Chegou em Belo Horizonte em 1964 e acabou permanecendo na cidade, vindo a fixar-se definitivamente na Pampulha em 1970.
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Pampulha – 1971
Inauguração do Centro Esportivo Universitário / UFMG.
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Pampulha – 1973
Inauguração do Centro de Treinamento do Cruzeiro Esporte Clube – Toca da Raposa I; e inauguração do antigo Centro de Treinamento do Clube Atlético Mineiro – Vila Olímpica.
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Pampulha – 1980
Inauguração do Mineirinho
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Pampulha – 1984
Tombamento do Conjunto Arquitetônico e Paisagístico da Pampulha, incluindo a Igreja de São Francisco de Assis, o Museu de Arte da Pampulha (antigo Cassino), a Casa do Baile e o Iate Tênis Clube pelo IEPHA – Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais.
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Pampulha – 1994
Inauguração do Parque Municipal Lagoa do Nado. A área, que hoje é ocupada pelo Parque, originalmente era o sítio da família do ex-prefeito de Belo Horizonte, Américo René Giannetti. A transformação dessas terras em parque público foi fruto de intensa mobilização popular.
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Pampulha – 1997
Tombamento do Conjunto Arquitetônico da Pampulha pelo Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN).
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Pampulha – 1999
Primeira Volta Internacional da Pampulha.
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Pampulha – 2002
A Casa do Baile é transformada em Centro de Referência de Arquitetura, Urbanismo e Design. A proibição dos jogos de azar, em 1946, levou ao fechamento do Cassino e impactou o projeto da nova Pampulha, prejudicando o funcionamento da Casa do Baile. Ainda assim, o estabelecimento manteve sua vocação original, como restaurante e “dancing”, até o rompimento da barragem, em 1954, quando foi fechado. Abandono e usos diversos marcaram a história da edificação. No final da década de 1990, é aprovado projeto de restauração e adaptação do local, que hoje é uma importante referência cultural e artística.
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Pampulha – 2003
Tombamento pelo município, através do Conselho Deliberativo do Patrimônio Cultural do Município de Belo Horizonte (CDPCM/BH), do Conjunto Urbano Pampulha, composto pelas edificações de uso coletivo e seus bens integrados, incluindo a Igreja de São Francisco de Assis, o Museu de Arte da Pampulha (antigo Cassino), a Casa do Baile – Centro de Referência de Arquitetura, Urbanismo e Design; e o Iate Tênis Clube.
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Pampulha – 2004
Criado o Parque Ecológico Promotor Francisco José Lins do Rego, mais conhecido como Parque Ecológico da Pampulha. O parque está assentado em uma ilha formada pelo acúmulo de sedimentos retirados do fundo da Lagoa, cuja remoção era inviável. Sua área levou cerca de uma década para se estabilizar fisicamente, sendo então colonizada pela fauna e pela flora.
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Pampulha – 2013
Inauguração do Museu Casa Kubitschek. Edificação projetada em 1943 por Oscar Niemeyer para ser a residência de fim de semana do então prefeito de Belo Horizonte, Juscelino Kubitschek. Em 2006, a Prefeitura de Belo Horizonte adquire o imóvel e, após restauração, a casa é aberta ao público como museu. A instituição propicia a seus visitantes refletirem sobre a arquitetura modernista residencial, revelando aspectos do morar nos anos 1940 a 1960. Também em 2013, foram realizadas intervenções de conservação/restauração na Casa do Baile — Centro de Referência de Arquitetura, Urbanismo e Design, através de ações como a revisão da impermeabilização da cobertura, limpeza de fachadas e platibanda, revisão de esquadrias, limpeza e novo polimento do piso de taco original, entre outras.
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Pampulha – 2013/2014
Os jardins projetados por Burle Marx para o Museu de Arte da Pampulha, Casa do Baile – Centro de Referência de Arquitetura, Urbanismo e Design, Museu Casa Kubitschek e Praça Dalva Simão, pertencentes ao Conjunto Moderno da Pampulha, passaram por uma requalificação paisagística.
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Pampulha – 2015
Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) aceita a candidatura do Conjunto Moderno da Pampulha a Patrimônio Cultural da Humanidade.
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Pampulha – 2016
O Conjunto Moderno da Pampulha é inscrito na Lista do Patrimônio Mundial, na categoria de Paisagem Cultural. A decisão foi tomada durante a 40ª sessão do Comitê do Patrimônio Mundial da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), realizada entre os dias 15 e 17 de julho, em Istambul, Turquia. A indicação da Pampulha foi ratificada pelos 21 países integrantes do comitê, por consenso, e o Conjunto passou a ser o 20º bem brasileiro inscrito na Lista do Patrimônio Mundial.
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Pampulha – 2017
Demolição da guarita que ficava em frente à Casa do Baile — Centro de Referência de Arquitetura, Urbanismo e Design, em cumprimento a compromisso assumido junto à UNESCO.
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Pampulha – 2019
A Igreja de São Francisco de Assis é reaberta ao público após ficar fechada por cerca de dois anos, quando ocorreu o restauro interno da edificação, dos quadros da Via Sacra de Portinari e dos jardins de Burle Marx do entorno da Igreja.
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Pampulha – 2019
Em 2019, os mirantes da orla da Lagoa da Pampulha ganharam lunetas de observação terrestre, que possibilitam ao visitante um novo olhar sobre a obra de Niemeyer. Lunetas com acessibilidade encontram-se nos mirantes Vertedouro, Santa Rosa e Biguá. Lunetas comuns estão localizadas nos mirantes Bandeirantes e São Luís, além da península.
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Pampulha – 2021
No dia 4 de outubro de 2021, a capela curial São Francisco de Assis foi elevada a Santuário Arquidiocesano São Francisco de Assis. A classificação é dada em função do número de visitas e peregrinação de fiéis.
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Qual a área da Lagoa da Pampulha?
A Lagoa da Pampulha tem um perímetro de 18 km. A extensa avenida ao redor tem o nome do seu idealizador Otacílio Negrão de Lima.
Veja também: Pontos Turísticos da Lagoa da Pampulha
A construção da Pampulha, apesar de não ter sido ideia original de Juscelino Kubitschek, mas do prefeito anterior, Otacílio Negrão de Lima, ultrapassou o projeto inicial ao adquirir maior suntuosidade: um complexo arquitetônico, criado por Oscar Niemeyer, que se tornou marco artístico internacional, demonstrando a capacidade de JK de conciliar ideias antigas com seu dinamismo e espírito empreendedor. O entretenimento era incorporado ao cotidiano da cidade, que, ao frequentar o Cassino e a Casa do Baile, desfrutava de ambiente luxuoso.
Cartão postal de Belo Horizonte, a Lagoa da Pampulha representa, mundialmente, as propostas de modernidade dos anos 40. Turistas e moradores da capital têm contato com o conjunto de intervenções urbanísticas e construções reveladoras da interação entre a arquitetura, as artes plásticas e o paisagismo de fino gosto. O gênio criador,Oscar Niemeyer marcou profundamente o espaço urbano que se estendeu para além dos limites da cidade projetada e circunscrita ao anel da Avenida do Contorno.
Ao longo dos anos, a Pampulha assumiu sua vocação natural para o turismo e o lazer. A riqueza do complexo arquitetônico atrai milhares de turistas que veem ícones da modernidade nas curvas da Igreja de São Francisco, no Museu de Arte Moderna e na Casa do Baile, construções geradas sob as perspectivas desenvolvimentistas do prefeito da época, Juscelino Kubitschek. O projeto previa a construção de uma série de edifícios em torno de um lago artificial: um cassino, um clube de elite, um salão de danças populares, uma igreja e um hotel, que não foi construído. A obra é projetada como um conjunto em que cada elemento é visto de forma independente e autônoma. Além disso, os edifícios são pensados em estreita relação com o entorno, que fornece a moldura natural e a inspiração para os desenhos e as plantas. O centro do projeto, de acordo com a encomenda, deveria ser o cassino, que foi o primeiro edifício a ser construído.
A Lagoa da Pampulha, com 18 quilômetros de extensão, representa um belo cenário para diversas atividades como: caminhada, ciclismo, competições internacionais, queima de fogos, também é palco de grandes eventos esportivos como a Volta Internacional da Pampulha, entre outras competições nacionais e internacionais.
Declarado recentemente pela UNESCO como Patrimônio Cultural da Humanidade, o Conjunto Arquitetônico da Pampulha é a grande atração de Belo Horizonte. Unanimidade entre moradores e visitantes, a Lagoa da Pampulha e todos os prédios que compõem a obra são mesmo imperdíveis e devem ser vistos como prioritários em uma visita a BH. Um dia será suficiente para curtir e conhecer o básico da Pampulha, mas tenha em mente que ela tem dimensões monumentais e você certamente terá a impressão de ter visto pouco ou de ter corrido demais para conhecer tudo. Se possível, separe dois dias para passear calmamente pela região.
As principais atrações da Lagoa da Pampulha que compõem o conjunto arquitetônico projetado por Oscar Niemeyer, a pedido do ex-presidente Juscelino Kubitschek, são: a Igreja de São Francisco, a Casa Kubitscheck (que preserva a memória do ex-presidente Juscelino); a Casa do Baile, o Museu de Arte Moderna e o Iate Clube. Além das obras de Niemeyer, é possível visitar também o Ginásio Mineirinho e o Estádio Mineirão, onde funciona o Museu Brasileiro do Futebol; o Parque Ecológico da Pampulha, grande área verde para recreação; e o Parque Guanabara, um parque de diversões clássico, nos moldes de antigamente.
Além de ponto turístico, a Lagoa da Pampulha é um convite a curtir o dia sem preocupação. Vale andar de bike, fazer piquenique, deitar à sombra das árvores, aproveitar a vista dos vários mirantes e, claro, ver o pôr do sol por lá! Um dos pontos mais bonitos é o mirante localizado próximo ao encontro da Av. Otacílio Negrão de Lima e a Alameda dos Flamboyants (no lado da Lagoa virado para o Mineirão). Do local, você verá o entardecer com a Igreja de São Francisco.
A volta completa na Pampulha tem 18 km de extensão. Percorrer tudo a pé é tarefa árdua e cansativa. Por isso, veja um mapa da Pampulha antes de começar o passeio para definir os trechos que serão percorridos a pé, de carro ou mesmo de bike. Vale até se programar para estar em um ponto chave na hora do pôr do sol, que costuma ser lindíssimo refletido nas águas. Quanto mais você caminhar, mais irá curtir a maior beleza da Pampulha: a bela vista!
Recentemente foi lançada uma nova linha de ônibus circular que percorre os principais pontos de interesse da Lagoa da Pampulha. A linha alimentadora 512 – Circular Lagoa da Pampulha funciona de terça a domingo e também nos feriados. A linha é comum e a cada vez que o usuário embarcar, deverá pagar uma nova passagem. O custo de cada viagem é R$ 2,65.
Av. Otacílio Negrão de Lima, Belo Horizonte – MG – CEP: 31365-450
Endereço: Avenida Otacílio Negrão de Lima
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A.A. Alcoólicos Anônimos: 3224.7744
Acidentes de Trânsito: 197
Aeroporto Carlos Prates: 3462.6455
Aeroporto Confins: 3689.2344
Aeroporto Pampulha: 3490.2000
AGIT – Agência de Empregos: 0800.319.020
Auxílio à Lista: 102
BH TRANS: 3277.6500
Bombeiros: 193
CEASA: 0800.315.859
CEDEC: 3236.2100
CEMIG: 0800.310.196
Centro Municipal: 3277.9777
CIT – Centro de Informações Toxicológicos: 3224.4000
COPASA: 195
Corpo de Bombeiros: 193
Correios: 159
CVV – Centro de Valorização da Vida: 3334.4111 ou 141
Defesa Civil: 199 / (31)3911.9439
DETRAN / MG: 3236.3501
Disque Denúncia: 181
Disque Direitos Humanos: 0800.311.119
Disque Ecologia: 1523
Disque Escola Segura: 0800.300.190
Disque Limpeza SLU: 3277.9388
Disque PROCOM: 3277.4548 ou 1512
Disque Sossêgo (24 horas): 3277.8100
Disque Tapa-Buracos: 3277.8000
Disque Turismo: 1677
Doação de Órgãos: 1520
Empresa Municipal de Turismo: 3277.9797
Estação Ferroviária: 3218.2255
GAPA / MG: 3271.2126
Ibama: 0800.618.080
Instituto Médico Legal: 3236.3128
Metrô: 3212.8188
MG Transplantes (Doação de órgãos): 3274.7181
Movimento de Donas de Casa e Consumidores: 3274.1033
Parque Municipal: 3277.7666
Polícia Civil:
Polícia Federal: 3330.5200
Polícia Ferroviária: 3218.2912
Polícia Militar: 190
Polícia Militar Florestal: 3483.2055
Polícia Rodoviária Estadual: 2123.1901
Polícia Rodoviária Federal: 3333.2999
Prefeitura Municipal: 156
PrevFone – Previdência Social: 0800.780.191
Primeiro Batalhão (1º BPM/PMMG): 3307.0300
Procon: 1512
Pronto Socorro: 192
Pronto Socorro (HPS João XXIII): 3239.9200
Receita Federal: 0300.78.0300
Rodoviária: 3271.3000 e 3271.8933
S.O.S Crianças: 0800.283.1244 (Centro de Referência-Denúncia)
SENAC: 0800.724.4440
SINE/MG: 2123.2415
Sudecap – Disque Tapa-Buraco: 3277.8000
Telegrama Fonado: 0800.550.135