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MUSEU DE ARTE DA PAMPULHA – MAP
Av. Otacílio Negrão de Lima, 16.585 – Jardim Atlântico | Pampulha
Funcionamento: Temporariamente fechado para restauração do prédio
Mais informações: https://prefeitura.pbh.gov.br/fundacao-municipal-de-cultura/museus/map
CASA DO BAILE
Av. Otacílio Negrão de Lima, 751 – Pampulha. Telefone: 3277-7443
Funcionamento: Terça a domingo, das 9h às 18h. ENTRADA GRATUITA
Programação atual: Exposição “Do Líquido ao Concreto”
Mais informações: https://prefeitura.pbh.gov.br/fundacao-municipal-de-cultura/museus/casadobaile
MUSEU CASA KUBITSCHEK
Avenida Otacílio Negrão de Lima, 4.188, Bandeirantes – Pampulha. Telefone: 3277-1586
Funcionamento: terça a domingo, das 9h às 18h. ENTRADA GRATUITA
Programação atual: exposições “Pampulha: Território da Modernidade” e “Casa Kubitschek: uma invenção modernista do morar” (release e fotos em anexo)
Mais informações: https://prefeitura.pbh.gov.br/fundacao-municipal-de-cultura/museus/casakubitschek
EXPOSIÇÕES – MUSEU CASA KUBITSCHEK
O Museu Casa Kubitschek conta atualmente com duas exposições. As mostras pretendem levar o visitante a experimentar aquele movimento cultural que deixou marcas profundas no modo de ser local. A mostra “Casa Kubitschek: uma invenção modernista do morar”, com curadoria de Denise Bahia e Mariana Brandão, apresenta em sua narrativa dois eixos principais que se interpenetram: um referente à história e outro que remete à memória. A proposta é de uma “casa museu”, com um percurso que parte da referência histórica do ambiente político e cultural em que surge o modernismo e, no qual, a Casa Kubitschek foi criada. História e memória seguem referenciadas em todo o percurso expositivo entre móveis, fotografias, vídeos e instalações alusivas à época. A referência à memória de habitantes como Juscelino Kubitschek e, mais recentemente, os amigos Juracy e Joubert Guerra, também integram a proposta curatorial, assim como referências aos artistas que deixaram marcas naquela arquitetura, como Volpi e Paulo Werneck.
A outra exposição, “Pampulha: Território da Modernidade”, com curadoria de Luana Maia, instalada no andar térreo, traz um viés mais histórico. Inicialmente, contextualiza as várias “Pampulhas” no tempo e no espaço. Em seguida, recupera a “Era Kubitschek” em BH e ainda, o momento de inauguração do complexo arquitetônico em 16 de maio de 1943, materializando os anseios desenvolvimentistas e modernizadores de JK. A mostra se completa com reminiscências do Arraial de Santo Antônio da Pampulha Velha, surgido em fins do século 19, às margens da atual Avenida Antônio Carlos, próxima ao Aeroporto. Após a construção da capital, imigrantes que não possuíam condições para estabelecerem-se na zona urbana lá se fixaram como moradores. Coube ao casal de portugueses Manoel e Ana Moraes dos Reis, em 1904, fundar a Fazenda Pampulha.
Cat Veveco
(Av. Otacílio Negrão de Lima, 855 – São Luiz)
Praça Dalva Simão
(Praça de Yemanjá, próximo à Casa do Baile)
Praça Dino Barbieri
(em frente à Igrejinha da Pampulha)
Iate Tênis Clube
(Av. Otacílio Negrão de Lima, 1350 – Pampulha)
Museu Brasileiro do Futebol
(Av. Coronel Oscar Paschoal, s/n, – Pampulha)
Pampulha Território da Modernidade – foto – Thainá Nogueira
Uma Invenção Modernista do Morar – Casa Kubitschek – Thaina Nogueira
Exposição “Do líquido ao concreto”, na Casa do Baile, apresenta diálogo entre a arte e a arquitetura
Mostra reúne peças produzidas a partir de técnica de afresco desenvolvida pelo arquiteto Carlos Borsa e que trazem referências às artes asiáticas
Exposição “Do líquido ao concreto” – de Carlos Borsa
Visitação: Até abril de 2020. De terça a domingo, das 9h às 18h
Casa do Baile – Centro de Referência de Arquitetura, Urbanismo e Design
Av. Otacílio Negrão de Lima, 751, Pampulha
ENTRADA GRATUITA
Informações para o público: (31) 3277-7443
A Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Secretaria Municipal de Cultura e da Fundação Municipal de Cultura realiza, na Casa do Baile – Centro de Referência de Arquitetura, Urbanismo e Design (avenida Otacílio Negrão de Lima, 751, Pampulha), a exposição “Do líquido ao concreto”. A proposta da exposição é promover a integração entre a arte e a arquitetura a partir de uma técnica de afresco desenvolvida pelo artista Carlos Borsa. A mostra traz composições variadas de peças quadrangulares constituídas de cimento. Nelas, imagens abstratas na cor azul, impressas a partir da nova técnica, trazem as referências das artes asiáticas da porcelana e da pintura sumi-ê, presentes nas artes chinesas e japonesas. A visitação pode ser feita até abril de 2020, de terça a domingo, das 9h às 18h, e a entrada é gratuita.
A exposição apresenta o trabalho de pesquisa desenvolvido por Carlos Borsa durante a conclusão do curso de graduação em Arquitetura e Urbanismo no Centro Universitário Belas Artes de São Paulo. O objetivo do arquiteto foi mostrar um produto artístico que apresente, por suas características singulares, uma flexibilidade no uso em outras áreas, como espaços artísticos, arquitetônicos e urbanos.
“A Casa do Baile possui uma linguagem onde a inserção dos azulejos azuis em seu exterior obedece a uma ordem. Na arquitetura modernista há a inserção da arte dentro de um local específico do projeto arquitetônico, e a partir disto, há um contraste com a obra “Do Líquido ao Concreto”, visto que na inserção das peças de cimento no interior da Casa há uma linguagem baseada na desordem, dessas relações topológicas que o espaço e a obra criam nasce um perfeito equilíbrio harmônico entre a arquitetura modernista da casa e a obra”, destaca Borsa.
A exposição tem a proposta de trazer uma materialidade evidente na obra a partir de três momentos. Primeiramente, por meio de sua geometria (volumetria), como um suporte físico para a pintura de expressão abstrata. Em segundo lugar através do caráter efêmero da pintura que se origina dos gestos das pinceladas. Em um terceiro momento, a partir da contraposição entre a estrutura física da peça e a pintura abstrata, da qual gera uma dualidade que potencializa a materialidade.
Afresco Contemporâneo
A técnica desenvolvida por Carlos Borsa é inspirada no afresco tradicional e o seu desenvolvimento no ambiente acadêmico propiciou novas alternativas de processos e de soluções. A ideia inicial era desenvolver uma peça constituída por cimento branco a partir de uma nova técnica de afresco, a qual foi dada o nome de afresco contemporâneo.
Durante o processo de fabricação das peças, uma imagem é pintada ou impressa em diferentes tipos de acetato. Este material é depositado no fundo de fôrmas de madeira e em seguida é despejada a argamassa ainda fresca por cima destas imagens. Dessa ação ocorre, durante a cura do cimento, a transferência das imagens presentes no acetato para superfície das peças. As imagens abstratas na cor azul trazem as referências das artes asiáticas da porcelana e da pintura sumi-ê, presentes nas artes chinesas e japonesas.
Todas as peças apresentam a geometria do cubo, com diferentes alturas e profundidades, sendo que estas variações obedecem a um múltiplo, a fim de possibilitar alternâncias formais na composição do todo. A variedade de possibilidades composicionais permite a aplicação da técnica em diferentes campos como no design, na arquitetura e nas artes visuais.
“Com a possibilidade de operar os elementos modulares com diferentes medidas pré-estabelecidas, abriram-se, além do território da arquitetura, novos usos voltados para o design, onde é possível desenvolver novas concepções de objetos, tais como o mobiliário urbano”, destaca o artista na conclusão de sua pesquisa. Ele ressalta ainda que a nova tridimensionalidade explorada traz infinitas possibilidades de uso das peças a partir da criação de objetos diversos. Mais informações para o público pelo telefone (31) 3277-7443.