Todas as capivaras que vivem na orla e no Parque Ecológico foram esterilizadas, segundo a PBH. Monitoramento vai continuar.
O manejo das capivaras que vivem na orla da Lagoa da Pampulha, em Belo Horizonte, foi concluído. O anúncio foi feito pela Prefeitura da capital na manhã desta terça-feira em entrevista coletiva no Parque Ecológico. Mais de 50 animais foram esterilizados e nos próximos anos a área continuará sendo monitorada.
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A prefeitura já informou que pretende continuar com os trabalhos em 2019 e 2020, na expectativa de uma política pública de controle da febre maculosa e manejo dos animais. Atualmente, todas as capivaras da Pampulha estão identificadas e com diagnóstico clínico e laboratorial. Caso um novo animal chegue à lagoa ele será esterilizado para impedir o processo de reprodução.
Segundo o secretário de Meio Ambiente de BH, Mário Werneck, mantendo uma política pública sólida permanente de controle desses animais, a população ficará cada vez mais longe da febre maculosa, doença causada pela bactéria Riquettsia riquettsii. A bactéria, por sua vez, é transmitida da capivara para o carrapato, que pica o homem causando a enfermidade.
“As pessoas têm que se conscientizar de que o carrapato não está totalmente extirpado. É um trabalho contínuo. A segurança existe, mas as pessoas têm que tomar cuidado ao passear com os filhos”, diz Werneck, que destaca a importância de cuidados básicos, como observar a presença de carrapatos após o passeio em um parque, por exemplo, e uso de roupas brancas para facilitar a observação desse tipo de animal.