Contrato estava suspenso havia seis meses. Prefeitura informou que vai investir até R$ 16 milhões em 12 meses.
Serviço para recuperar qualidade da água da Lagoa da Pampulha é retomado
Produtos químicos para despoluir e recuperar a qualidade da água da Lagoa da Pampulha, cartão-postal de Belo Horizonte, voltaram a ser usados nesta terça-feira (2), após seis meses de serviço parado. O contrato com o Consórcio Pampulha Viva foi retomado nesta segunda-feira (1º) com validade de 12 meses e valor máximo de R$ 16 milhões.
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O prazo e custo foram publicados no Diário Oficial do Município. De acordo com a Secretaria Municipal de Obras e Infraestrutura, houve financiamento do município com o Banco do Brasil. O contrato anterior teve duração de março 2016 a março de 2018 e foi executado pela mesma empresa. Nesse trabalho, foi investido cerca de R$ 30 milhões.
Durante o período de tratamento serão aplicados dois remediadores, que são produtos químicos. Um deles tem a função de degradar o excesso de matéria orgânica e reduzir a presença de coliformes fecais. O outro remediador é capaz de promover a redução do fósforo e controlar a floração de algas.
Ainda segundo a secretaria, durante a ausência deste contrato, a lagoa não ficou sem a limpeza diária do espelho d´água. “São contratos diferentes. A limpeza com retirada de lixo pelos barcos continuou sendo feita diariamente”, afirmou. Contudo, a sujeira está evidente e o mal cheiro toma conta em alguns trechos da lagoa.
Nestes seis meses, o órgão afirma que houve queda na qualidade da água, mas a lagoa tem boa resposta de recuperação após os serviços feitos entre março 2016 a março de 2018.
Após 6 meses sem tratamento, qualidade da água da Pampulha teve queda.
“A lagoa está muito mais resiliente, respondendo em curto prazo às agressões provocadas pelo aporte de poluentes que provocam alterações na qualidade de sua água, estando com a sua capacidade de autodepuração aumentada em função da ação dos remediadores aplicados durante o tratamento”, informou a secretaria.
Sobre a manutenção da mesma empresa, sem licitação, a pasta justificou que não há outra tecnologia capaz de atender aos objetivos estabelecidos e com as certificações ambientais exigidas. “A empresa desenvolveu uma tecnologia exclusiva de tratamento das águas, que combina um rigoroso monitoramento ambiental com a utilização de componentes para o controle e tratamento das águas”.
Via: globo